«A hospitalidade ecuménica requer a disponibilidade para escutar os outros cristãos, prestando atenção às suas histórias pessoais de fé, e à história da sua comunidade. A hospitalidade ecuménica comporta o desejo de conhecer a experiência que outros cristãos fazem de Deus, e a expetativa de receber os dons espirituais que daí derivam», diz o Santo Padre.
Diocese
O Comunicado Final dos trabalhos, publicado no site da Conferência Episcopal Portuguesa, ressalta que esse compromisso deve expressar o “desejo de continuar aprofundando a reflexão e o diálogo, aumentando a colaboração e o trabalho conjunto entre os países lusófonos”.
Os Bispos dos países lusófonos informam que os dois símbolos da Jornada Mundial da Juventude - a cruz de madeira e o ícone de Maria, vão peregrinar em África entre final de abril e novembro deste ano.
Guiné-Bissau acolhe nos dias 16 a 21 deste mês o 14º Encontro dos Bispos dos Países lusófonos sob lema: «Diálogo interreligioso na construção da paz, e desenvolvimento nos países lusófonos». Participaram neste encontros, que têm uma regularidade bienal, as presidências das Conferências Episcopais de Angola e São Tomé e Príncipe, do Brasil, de Moçambique, de Portugal, de Timor Leste, as Dioceses de Santiago e Mindelo (Cabo-Verde), Bissau e Macau.
Celebraremos de 18 a 25 de Janeiro a Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos. Segundo o Papa Francisco, "somos coniventes com as forças indiferentes ou acolhemos com humanidade, tornando-nos assim testemunhas da amorosa providência de Deus para com cada pessoa? É a pergunta colocada, enquanto se reitera que a hospitalidade é uma virtude altamente necessária na busca da unidade entre os cristãos”.
Obrigado Pe. Manuel Cristóvão por tudo o que fez pelo povo de São Tomé e por todos estes anos que se dedicou, de alma e coração, ao serviço do seu tão querido povo de Santana que agora chora ao vê-lo partir.
Não o esquecerei nas minhas orações, e acima de tudo irei pensar naquele seu Bem Vindo a São Tomé dito com tanta alegria e sentido de acolhimento.
Na manhã desta sexta-feira, dia 3 de Janeiro, em um convívio com os Missionários da nossa Diocese, na Praia das Conchas, Pe. Manuel sentiu-se mal e veio a óbito. Pe. Manuel Cristóvão deixa um forte legado na nossa Diocese, de modo especial na Paróquia de Santana, à qual serviu por mais de 13 anos.
Estamos a iniciar um novo ano, ano 2020 na nossa era cristã. Iniciamos o ano invocando Nossa Senhora Mãe de Deus, o primeiro título atribuído à Virgem Maria pela Igreja. Maria trouxe Deus no seu seio, foi verdadeiramente a “theotokos”, a arca de Deus. E deu à luz Deus, ao dar à luz Jesus Cristo, Deus encarnado entre nós. Maria é igualmente Mãe da humanidade. Na cruz, Jesus Cristo entregou-nos Maria como nossa Mãe. Desde sempre, a Igreja viu representada no discípulo João toda a humanidade. Que Ela vele por nós, seus filhos, a fim de fazermos deste ano um tempo de paz.
E enquanto escrevo este texto, penso na dor dos pais das crianças mortas esta noite num incêndio na Quinta de Santo António, em São Tomé; nas famílias desalojadas pelo incêndio, acontecido estes dias, em Ponta do Sol, no Príncipe; nas famílias em fuga das povoações bombardeadas na Síria; na dor das famílias que perderam os seus filhos no atentado de Mogadíscio, na Somália; e tantas outras situações presentes na vida da nossa sociedade.
Este ano, convido-vos, com o nosso Papa Francisco, a contemplar o presépio. Para ele o presépio tem tanto significado, que mereceu da sua parte uma Carta Apostólica, “Admirabile Signum”, onde somos convidados a olhar o presépio e a perceber o mistério admirável de ternura e amor que o mesmo nos transmite.