Os Bispos da Conferência Episcopal de Angola e São Tomé (CEAST) permanecem em Roma de 09 a 17 de junho, na tradicional visita “Ad limina apostolorum”, uma visita recheada de simbolismos e um momento de comunhão entre os Bispos Católicos de Angola/São Tomé e Príncipe e o Papa Francisco.
Durante a visita ao Vaticano os Bispos vão manter encontros com o Santo Padre e com as mais diversas Congregações e Dicastérios da Cúria Romana.
Comunhão com o Papa Francisco
“Contactos de fé e de comunhão à luz das últimas e atuais exortações do Sumo Pontífice e a caminhada da Igreja” são aspetos a serem observados durante a visita, disse o porta-voz da CEAST, D. Belmiro Cuica Chissengueti;
Relatório sobre a situação das Dioceses
Um dos pontos importantes na visita Ad Limina é a apresentação dos relatórios completos sobre a situação das dioceses. “Nesse relatório, os bispos prestam contas de suas administrações ao Papa e à Santa Sé. É um relatório minucioso sobre a situação geral e o estado específico de cada diocese. Esse relatório deve ser entregue em até seis meses antes da visita e não menos de três meses do início desta”.
Contactos de fé e de comunhão à luz das últimas e atuais exortações do Sumo Pontífice e a caminhada da Igreja.
Principais desafios da Igreja em Angola e São Tome e Príncipe
Belmiro Chissengueti garantiu que as Dioceses que integram a CEAST já enviaram os seus relatórios a Santa Sé desde março, e nos documentos estão espelhados os principais desafios e preocupações da Igreja em Angola.
Já lá passaram oito anos desde a última visita dos Bispos da CEAST a Roma, D. Belmiro garantiu que não se criou nenhum vazio, a comunhão com o sucessor de Pedro permanece e a Igreja continua em harmonia com o Santo Padre, obedecendo as orientações de uma Igreja que caminha a mais de 2000 anos.
Angola e Moçambique na história
Com uma história na expressão identitária da Igreja, em 1956, a Santa Sé determinou que fosse uma Conferência Episcopal que abrangesse Angola e Moçambique. Assim aconteceu até 1967, data em que se processou o desmembramento. Com aprovação dos respetivos estatutos pela Sagrada Congregação Consistorial (atual congregação dos Bispos), a Conferência Episcopal de Angola e São Tomé adquiriu a sua perfeita autonomia, como expressão de uma Igreja adulta.
Fonte: Vatican News.