Fizemos a calendarização da peregrinação dos símbolos da JMJ (Cruz e Ícone Mariano) nos países lusófonos de África entre finais de abril e novembro de 2020, que constituirá intenso momento pastoral rumo à JMJ Lisboa 2022.
Fonte: Agência Ecclesia
Os Bispos dos países lusófonos informam que os dois símbolos da Jornada Mundial da Juventude – a cruz de madeira e o ícone de Maria, vão peregrinar em África entre final de abril e novembro deste ano.
“Fizemos a calendarização da peregrinação dos símbolos da JMJ (Cruz e Ícone Mariano) nos países lusófonos de África entre finais de abril e novembro de 2020, que constituirá intenso momento pastoral rumo à JMJ Lisboa 2022”, lê-se no comunicado final do XIV Encontro dos Bispos dos Países Lusófonos, realizado na Guiná-Bissau.
No Documento Final os Bispos assinalam que acolheram a “informação detalhada” sobre a organização da próxima edição internacional da JMJ, em Lisboa, dentro de dois anos, que foi partilhada por D. Joaquim Mendes, um dos Coordenadores-Gerais deste encontro mundial de jovens e Bispo Auxiliar de Lisboa.
Neste contexto, os bispos acrescentam que abordaram aspetos sobre a presença de jovens dos países lusófonos “que se espera que seja numerosa”.
No próximo domingo de Ramos, 5 de abril, a cruz e ícone vão ser entregues a uma representação portuguesa com 200 a 300 jovens de todas as dioceses de Portugal, pelo Papa Francisco, no Vaticano.
O Comité Organizador Local da Jornada Mundial da Juventude 2022 é presidido pelo cardeal-patriarca de Lisboa, D. Manuel Clemente, que nomeou como coordenadores-gerais dois bispos auxiliares: D. Joaquim Mendes para a área pastoral e D. Américo Aguiar para o setor logístico-operativo.
Com o tema ‘Diálogo inter-religioso na construção da paz e no desenvolvimento dos países lusófonos’, o XIV Encontro dos Bispos dos Países Lusófonos começou no dia 16 de janeiro e terminou esta terça-feira.
“A aprovação final da tradução do Missal Romano para os países lusófonos; a cooperação entre seminários maiores e universidades católicas; o ponto da situação quanto às normas e estruturas das dioceses e das conferências episcopais sobre a proteção de menores e pessoas vulneráveis”, foram outros temas comuns refletidos neste encontro.
“Em tudo esteve sempre presente a oração e o apelo comum à unidade, à reconciliação, à paz e ao desenvolvimento, e à sua eficaz concretização na Guiné-Bissau e demais países”, asseguram.
No encontro que se realiza de dois em dois anos, os bispos de Angola, Brasil, Guiné Bissau, Portugal e S. Tomé e Príncipe partilharam “as realidades sociais e eclesiais” e afirmaram um «Compromisso pela Paz, pela Fraternidade Humana e a Vida em Comum no Espaço Lusófono», a concretizar no diálogo e em “ações conjuntas”, que foi proclamado no final da Missa na catedral de Bissau.
Segundo o comunicado final do encontro, em 2022, a 15.ª reunião de bispos dos países lusófonos deverá decorrer em Moçambique, em data a anunciar.