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Rua Pe. Martinho Pinto da Rocha São Tomé, São Tomé e Príncipe

Sexta-feira – Oitava da Páscoa

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Jo 21, 1-14

“Ao romper da manhã, Jesus apresentou-Se na margem… aproximou-Se, tomou o pão e deu-lho, fazendo o mesmo com o peixe…”.

Os apóstolos chocados e muito desanimados, após os terríveis dias de fracasso (paixão, morte e ressurreição do Senhor) como pescadores de homens, voltam a ser pescadores no lago de Tiberíades. Eles dão por fim a experiência do discipulado e voltam assim à vida normal.

Mas, “naquela noite não apanharam nada”: redes vazias puxadas para dentro do barco e a esperança fracassada. De repente, eles escutam e reconhecem uma voz com um timbre inconfundível: “lançai a rede para a direita do barco e encontrareis”. E a pesca foi milagrosa e abundante.

A eficácia da Palavra de Jesus abre os seus olhos e, sobretudo, os seus corações. Agora entendem melhor o que o Mestre já lhes dizia: “sem mim nada podeis fazer” (Jo 15, 5). Só com Ele o impossível se torna possível!

Eh, caríssimos, Jesus ressuscitado está sempre próximo das nossas situações cotidianas, e sempre manifesta o seu desejo de nos ajudar nas dificuldades, a sua vontade de nos servir, de compartilhar conosco a sua Palavra e o seu alimento.

Como esperou Pedro, está sempre nos esperando. Quando chegamos ao fundo do poço, na noite da vida, Ele está lá para nos fazer ressuscitar, para conosco amanhecer. Ele não nos abandona, pelo contrário se aproxima de nós e nos encoraja como fez com os discípulos “vinde comer”, como se dissesse: “participai da minha vida divina, não desanimeis: estou aqui”.

Que o Senhor Jesus fique perto de nós nos acontecimentos da nossa vida e com o seu pão na Palavra e na Eucaristia nos sintamos encorajados e fortalecidos.

Boa meditação, caríssimos. JB