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Rua Pe. Martinho Pinto da Rocha São Tomé, São Tomé e Príncipe

15ª Semana – Quinta-feira – T.C.

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S. Boaventura, Bispo e Doutor da Igreja (séc. XIII)

Mt 11, 28-30

Vinde a mim, todos vós que andais cansados e oprimidos, e Eu vos aliviarei”

 

No seu Evangelho, São Mateus revela como Jesus pretende a sua missão específica, a quem a sua mensagem é dirigida e como é que a mesma transforma a vida: “vós que andais cansados e oprimidos, e Eu vos aliviarei”.

Como vedes, Jesus não se dirige aos homens que se sentem seguros de si mesmos, que pensam conhecer a Deus e a sua vontade e que se arrogam de serem chamados e autorizados a impor aos outros as regras de uma vida que agrada a Deus. 

Em vez disso, Ele faz apelo a muitos homens que se tornaram “escravos” e gemem sob as ordens e pseudo-valores deste passageiro mundo. Cabisbaixos, andam sob o jugo imposto pelos “doutores”. Passo a passo, cientes das suas próprias limitações, nutrem a tímida esperança de que Deus tenha misericórdia deles.

A imagem do “jugo suave”, que não esmaga os homens, representa as diretrizes da vida que Jesus dá e que são opostas às dos antigos doutores (mas não à Bíblia do Antigo Testamento).

Ninguém conhece o Pai, senão o Filho” (Mt 11,27). Ele sabe como o Pai quer que os homens sejam. A vida daquele que aprende com Ele – que é “manso e humilde de coração” – muda por dentro, pois, este encontra descanso e alívio.

N’A imitação de Cristo (obra da literatura devocional, atribuída ao frade Tomás de Kempis, séc. XV), lemos o seguinte: “Quando chegares ao ponto em que o sofrimento  pareça a ti doce e suave por amor a Cristo, poderás dizer então que estás bem, porque terás encontrado um paraíso na terra (Lib. 2, 12).

Que Jesus manso e humilde de coração torne os nossos corações semelhantes ao Seu! 

Boa meditação, caríssimos. JB