Rua Pe. Martinho Pinto da Rocha São Tomé, São Tomé e Príncipe

17ª Semana – Sábado – T.C.

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S. Inácio de Loiola (séc. XVI)

Mt 14, 1-12

Herodes mandou decapitar João na cadeia e os seus discípulos foram dar a notícia a Jesus…

 

A história se repete e parece que nunca tem algo a ensinar.  É Mateus quem narra o triste fim de João Batista, “o maior entre todos os nascidos de mulher” (Lc 7,28), como Jesus o identificou.

O relato da decapitação de Batista nos faz tremer … Como é possível que um homem de tamanha responsabilidade, como Herodes, possa assim ser manipulado por uma concubina, ao ponto de tirar a vida ao João Batista que, não obstante tudo, “ele gostava muito de ouvi-lo” (Mc 6,20)?

Pois, muitas vezes, também nós nos colocamos no pano de Herodes: somos talmente obcecados e influenciados pelo que dizem os outros ao ponto de corrermos o risco de cometer erros graves, como matar o próximo, tudo para mantermos a nossa boa fama, não fazendo bruta figura.

Influenciados pelo contexto social, nos sentimos pressionados a ser pessoas a altura das nossas funções, dos nossos rolos, quais bons filhos e filhas, bons pais e mães, bons cristãos, bons padres e madres, bons bispos, etc., procurando, em simultâneo, agradar aos gregos e aos troianos.

Discordando-me, todavia, do dito maquiavélico, vos garanto que o fim nunca justificará o meio quando está em causa a vida humana. Portanto, urge fazermos um oportuno exame de consciência, pois, voltarei a repetir, o fim nunca justificará o meio quando está em causa o Homem.

Que o Senhor, convertendo os nossos corações, nos torne pessoas livres, capazes de ir além daquilo que as pessoas pensam e querem de nós …

Boa meditação, caríssimos. JB