Introdução
1. Os grandes ouvintes de Jesus eram heterogéneos. Havia pessoas de ambos os sexos, de todos os segmentos sociais, económicos, culturais e diferentes faixas etárias. Diante da multiplicidade de conhecimento e experiências pessoais, Jesus falava e era entendido por todos. A simplicidade e a profundidade eram colunas do Seu ministério. Após ter respondido com sabedoria à pergunta ardilosa dos fariseus sobre um tema, que devido à sua complexidade levantava opiniões contraditórias (cf. Mt 19, 3-12), Jesus apresentou um pequeno tumulto na multidão. Alguns pais trazido os seus filhos para serem abençoados por Ele, mas os discípulos estavam a colocar ao acesso até Ele. Indignado com essa atitude dos discípulos, Jesus se repreendeu-os publicamente e ordenou-lhes que não impedissem a aproximação das crianças. Assim se expressou:
2. Queremos fazer nossas e traduzir em orientação pastoral como palavras de Nosso Senhor: “Deixai as crianças e não as impeçais de vir a Mim, pois delas é o Reino dos céus” (Mt 19, 14). Com estas palavras, Jesus deixa-nos dois ensinamentos importantes: primeiro, quem deseja entrar no Reino dos céus deve ser semelhante às crianças na humildade, simplicidade, sinceridade e dependência de Deus, mesmo não tendo consciência plena do que isso significa; segundo, atenção às crianças, Jesus mostrou o quanto são amadas por Deus e por Ele protegidas. Com esta atenção dedicada às crianças, o
Divino Mestre ensina-nos a preocuparmo-nos todos nós com os nossos pequeninos, a cuidar deles, a procurar que cresçam em estatura, sabedoria e graça.
3. Por isso, a Igreja Católica em Angola e São Tomé e Príncipe resolveu dedicar o triénio de 2021 a 2024 às crianças, já que estas são a esperança e o futuro de qualquer sociedade. Se hoje não cuidamos das nossas crianças, hipotecamos o nosso amanhã.
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