As escolhidas foram as irmãs Raffaella Petrini, secretária-geral do Governorato do Estado da Cidade do Vaticano, e Yvonne Reungoat, antiga superiora geral das Filhas de Maria Auxiliadora; e Maria Lia Zervino, presidente da União Mundial das Organizações de Mulheres Católicas.
Entre os novos membros do organismo da Santa Sé encontra-se também D. José Tolentino Mendonça, cardeal português, arquivista e bibliotecário da Santa Igreja Romana.
Numa recente entrevista, o Papa tinha anunciado estas nomeações, admitindo designar leigas para cargos de liderança, com a implementação da Constituição Apostólica “Praedicate Evangelium” que reforma a Cúria Romana.
O documento, publicado a 19 de março, determina que “qualquer fiel pode presidir a um Dicastério ou a um Organismo, no respeito da peculiar competência, poder de governo e função dos mesmos”.
Nos últimos anos, Francisco nomeou, pela primeira vez, uma mulher como “número 2” do Governatorato da Cidade do Vaticano, a irmã Raffaella Petrini; já a irmã Nathalie Becquart foi designada subsecretária do Sínodo dos Bispos, sendo a primeira mulher com direito a voto nas assembleias sinodais.
Barbara Jatta, atual diretora dos Museus do Vaticano e a brasileira Cristiane Murray, vice-diretora da Sala de Imprensa Santa Sé, também foram nomeadas pelo atual Papa.
Em 2017, Francisco nomeou duas subsecretárias para o Dicastério para os Leigos, a Família e a Vida, Gabriella Gambino e Linda Ghisoni; a religiosa espanhola Carmen Ros Nortes trabalha como subsecretária na Congregação para os Institutos de Vida Consagrada, sendo a terceira mulher a exercer essa função.
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