Alegria e profunda gratidão são os sentimentos do povo africano após a histórica visita do Santo Padre, o Papa Francisco. A África está feliz e grata por esta 4ª visita apostólica do Santo Padre ao continente. De facto, através da sua visita a estes dois países (República Democrática do Congo e Sudão do Sul), a África viveu dias inesquecíveis com o Papa Francisco.
Mais uma vez, ele mostrou o grande amor que tem por África. Embora frágil, quis vir até nós como peregrino de esperança, e rezar connosco pela paz, justiça e reconciliação em África. A África está a viver crises variadas que afectam muitos níveis de existência: político, económico, de segurança e humanitário. O Papa Francisco veio para unir a sua voz aos milhões de africanos e disse: ” Tirem as mãos de África! Parem de sufocar África, não é uma mina para ser despojada ou um terreno para ser saqueado!’ ‘Chega de derramamento de sangue, chega de conflitos, chega de violência’. Recordando a famosa fase de São João Paulo II, o Papa Francisco disse: ‘Devem ser encontradas soluções africanas para os problemas africanos’.
Ele veio como pai e pastor e, nesta qualidade, reforçou a fé de milhões de católicos, que apesar de muitos desafios mantêm fielmente a sua fé em Jesus Cristo: eles sofrem na esperança cristã. A nossa alegria foi grande ao ouvirmos o Santo Padre, depois de presidir à Santa Eucaristia no Rito Romano para as Dioceses do Zaire dizer: ‘A sua é uma Igreja presente na história viva deste povo, profundamente enraizada na sua vida quotidiana, e na vanguarda da caridade’. É uma comunidade capaz de atrair outros, cheia de entusiasmo contagiante. A Igreja em África (Congo) é um pulmão que ajuda a Igreja universal a respirar”.
Ele veio como um pontífice e deixou palavras que marcam o caminho que a Igreja Católica em África deve seguir daqui para a frente nos anos vindouros. A oração ecuménica conduzida por três líderes (Papa Francisco, Arcebispo de Cantuária, Rev. Justin Welby e o Moderador da Igreja da Escócia, Most. O Rev. Dr. Iain Greenshields) encorajou os cristãos africanos a serem um só: rezarem juntos e trabalharem juntos.
Visitando os dois países africanos onde a maioria da população é cristã e partilha o mesmo destino de violência e guerra, ele ensinou isso: “aqueles que se dizem cristãos devem escolher que lado tomar”. Aqueles que escolhem Cristo escolhem a paz”. Aqueles que desencadeam a guerra e a violência traem o Senhor e negam o seu Evangelho”. O que Jesus nos ensina é claro: devemos amar a todos, já que todos são amados como filhos do nosso Pai comum do Céu. O amor dos cristãos não é apenas para aqueles que nos são próximos, mas para todos, pois em Jesus cada pessoa é o nosso próximo, o nosso irmão ou irmã”.
Obrigado, Santo Padre, por ter vindo de novo a África, para fortalecer a fé de milhões de católicos. Que a Santíssima Virgem Maria, Rainha de África, interceda pela vossa saúde e pela vossa missão, Papa Francisco.